Teclado

 

O teclado de computador possibilita a entrada manual no sistema e dados, por meio de textos, tabelas de números e listas. Também permite introduzir comandos: pode-se aceder a pastas e executar aplicações com a ajuda de atalhos do teclado, a fim de aumentar a produtividade e reduzir o cansaço causado pelo uso excessivo do rato.

 

Baseia-se no modelo feito para as antigas máquinas de escrever. É composto por teclas e cada uma possui um ou mais caracteres gravados na face superior. Cerca de 50% das teclas produzem letras, números ou sinais (denominados caracteres).

Estas teclas são ligadas a um chip, que converte a sequência de impulsos eléctricos em sinais digitais e transfere os dados para a memória. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (Wireless, por exemplo, o Bluetooth e o infra-vermelho) ou por cabo (DIN nos antigos, PS/2 ou USB).

 

O número de teclas num teclado varia em geral, entre 101 a 104 teclas, mas existem até 130 teclas, com muitas programáveis. Contudo, á variantes compactas com menos que 90 teclas (especialmente em laptops ou em computadores de mesa com tamanhos especiais.

 

Existem teclados com varias disposições de teclas, que seguem diferentes planos: o plano de QWERTY, comum aos países Ocidentais, o plano AZERTY, (francês) e o plano DVOARAK.

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O “layout” de teclados actualmente mais utilizados é o QWERTY, tanto em computadores como em máquinas de escrever. O nome vem das primeiras 6 letras “QWERTY” contidas na linha superior que contém letras do teclado. Esse modelo foi patenteado por Christopher Sholes em 1868. Foi vendido à Remington em 1873 e que o utilizou em máquinas de escrever. Nesse teclado os pares de letras vulgarmente usados na língua inglesa foram separados em metades oposta para tentar evitar o travamento nessas máquinas ainda no século XIX.

 

Os teclados mais usados têm pouco mais que 100 teclas, mas é importante notar que a distribuição das letras e acentos não segue o mesmo padrão em diferentes marcas.

Os teclados apresentam diversas formas. Têm formato rectangular, embora o teclado ergonómico se adapte melhor à estrutura anatómica do corpo humano, pois as mãos ficam em uma posição mais confortável, o que alivia a tensão dos pulsos, braços e ombros e diminui os riscos de lesões por esforço repetitivo.

Existem diversos teclados com diferente número de teclas e diferentes disposições, com o objectivo de dar suporte a diferentes linguagens (países) e funcionalidades, tanto de riqueza de operação como ergonomia.

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O teclado pode, funcionalmente, ser dividido em secções:

Teclado principal contém as letras, os números e a maioria dos símbolos e algumas teclas especiais.

Teclado acessório – traz os números, símbolos matemáticos e algumas outras teclas muito utilizadas; seu comportamento depende da tecla <NumLock> (no canto superior esquerdo) estar ativada (gera os números) ou não (gera as setas, e as funções inserir – ins, deletar – del, início – home, fim – end, uma página acima – PgUp e uma página abaixo – PgDn.

Teclado central – em que aparecem novamente teclas do teclado acessório (pode ser usado quando a tecla <NumLock> está ativada = acesa).

Teclado superior – contém teclas de função de [F1] a [F12] e algumas teclas especiais.

 

O teclado é o interface mais comum dos computados. É possível subdividir o teclado por grupos de teclas com funções distintas.

 

 

Teclas alfanuméricas:(entrada de textos, números e símbolos); teclas de números (0 a 9), teclas de símbolos (!, #, $, %, …) pontuação (. , : ; – …), teclas alfabéticas (A a Z, a a z e espaço) e teclas de controlo do sistema (ctrl, alt, esc, shift, …)

 

Teclas de função: permitem a definição, por programa, de tarefas específicas. O número de teclas de função varia entre 10 e 24.

 

Teclas de cursor: permitem o controlo do cursor nas quatro direcções possíveis.

 

Teclas de navegação: permitem o controlo de visualização de informação no ecran: são normalmente seis teclas (insert, delete, home, end, pageup, pagedown)

 

Teclado numérico: possui as operações básicas, os números e uma segunda tecla de execução (enter). Destina-se a permitir a entrada rápida de dados numéricos. Com a tecla num lock é possível activar/desactivar as teclas 8, 4, 6 e 2 como teclas de cursor.

 

Área de informação: constituída por três sinais luminosos que indicam o teclado numérico activo (num lock), maiúsculas (caps lock) e deslocação vertical bloqueada (scroll lock).

 

 

Definições das principais teclas:

 

<Esc>: localizada no canto superior esquerdo. fecha muitos programas.

<Enter>: é usada para dar “entrada” nos comandos. Aparece no lado direito, tanto do teclado principal como no acessório.

<BackSpace>: Volta um espaço. Funciona como a tecla corretora de uma máquina de escrever (volta uma posição removendo o dígito que antecede o cursor). Quando o caracter incorreto foi apagado pode-se digitar o novo caractere. Cada vez que essa tecla é pressionada, o texto à direita do cursor é deslocado também para a esquerda.

<Delete>:
Aparece no teclado central e no acessório sendo muito usada em textos para eliminar os caracteres que estão adiante do cursor ou selecionados. Em programas diferentes tem funções também diferentes: No Windows Explorer elimina arquivos. Em outras telas do Windows apaga ícones.

Setas – Movem o cursor para cima, baixo, direita e esquerda. Estão no teclado central e no acessório. São utilizadas para deslocar o cursor pela tela.

<Caps lock>: Está à esquerda do teclado principal. Fixa o teclado em caixa alta, para se escrever em maiúsculas.

As três seguintes ( <Shift>, <Ctrl> e <Alt> ) aparecem duas vezes, ou seja, em ambos os lados do teclado principal.

<Shift>: gera letras maiúsculas ou os símbolos que aparecem no teclado principal, acima dos números. Em alguns teclados, é simbolizada por uma seta para cima.

<Ins>: Inserir. Sua função depende do programa, costuma ser usada quando há entradas de texto, servindo para ativar ou desativar o modo de escrita: de inserção (que vai deslocando os caracteres que aparecem adiante do cursor) ou destrutivo (que os vai sobrepondo).

<Esc>: É usada, por exemplo, quando se ativa alguma janela e aparecem botões como “Sim”, “Não” e “Cancela”. Costuma equivaler a este último botão.


<Insert>: Em processadores de texto, alterna entre os modos de subscrever (se se digitar algo que já esta escrito, o que se escreveu antes é substituido pelo que se digitou depois) e de inserir (o que se digitar ira arrastar o que já esta escrito para a direita).

<Home>: Em aplicativos que usam linhas, move o cursor para o início da linha.

<End>: Em aplicativos que usam linhas, move o cursor para o fim da linha.

<Page up>: Em aplicativos onde há movimento, move a tela para cima.

<Page down>: Em aplicativos onde há movimento, move a tela para baixo.

<Print screen>: Envia (captura) a tela para a área de transferência.

<Scrooll loock>: Trava a rodagem da tela em alguns aplicativos.

<Pause>: Pausa, interrompe o programa em execução.

<Num lock>: Se estiver activada, fará com que os números correspondentes apareçam, caso contrário, funcionaram as teclas de movimentação.

Teclas de Função: [F1], [F2], … , [F12]: Ficam na parte superior do teclado e sua ação depende do programa que está aberto. Sob o Windows, [F1] costuma estar reservada para acionar textos de ajuda.

Teclas de aderência – “Atalhos”

Existem combinações de teclas que dão acesso rápido a determinadas funções de programas. Quando teclas especiais são utilizadas juntamente com uma letra, a tecla deve ser mantida pressionada e apenas um toque deve ser dado na tecla da letra indicada, elevando os dois dedos simultaneamente.

A tecla WinKey que tem o símbolo do Windows e fica entre as teclas Control e Alt, é pouco utilizada mas pode ser muito útil. Quando pressionada conjuntamente com outra tecla dá acesso a muitas funções:

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As teclas <Ctrl> e <Alt> são chamadas teclas de aderência, sendo neutras, ou seja, quando pressionadas isoladamente nada acontece. Ambas geram códigos especiais, com funções variadas, dependendo do programa em uso.

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. Em quase todos os programas, nas opções dos menus há uma letra sublinhada.
. Se a letra correspondente for pressionada já segurando Alt, a opção de menu se abrirá.


 

 

Existem também alguns atalhos com a tecla Alt. São eles:

<Alt> e <F4>: Fecha o programa em foco ou, no caso de não haver algum, desliga o Windows

<Alt> e <Tab>: Segure a tecla Alt e vá pressionando a tecla Tab para alternar entre os programas abertos


<Alt> e <Enter>:
Abre as propriedades do objeto selecionado

Teclado virtual

 

O teclado virtual é um software que permite a entrada de texto em programas de computador de maneira alternativa ao teclado convencional. A maioria se baseia em receber cliques do dispositivo apontador (mouse, rato) sobre uma imagem de teclado. A imagem clicada é convertida para um caractere de texto, que é escrito na tela do editor.

Tecnologias mais eficientes vêm sendo desenvolvidas para permitir que pessoas com deficiências possam escrever com mais facilidade e velocidade do que nos teclados virtuais convencionais. Em lugar de oferecer uma imagem de teclado onde se é obrigado a clicar em cada tecla (de maneira lenta e tediosa), os novos softwares buscam formas de conhecer a língua na qual o usuário vai escrever, e oferecer a ele o caracter ou a palavra mais provável de ser usada em seguida, baseada em estatísticas, ou aprendizado utilizando técnicas de inteligência artificial.

Um importante uso do teclado virtual é de dificultar a fraude em operações bancárias pela Internet. Uma das formas mais comuns de fraude é a instalação sub-reptícia de um spyware ou cavalo de Tróia (programa-espião) no computador da vítima. O programa-espião “copia” todas as teclas digitadas e envia a listagem, por e-mail, para o computador do fraudador, que em seguida localiza os dados bancários, incluindo a senha, e usa estas informações para movimentar ilegalmente a conta bancária da vítima. Se a senha for digitada clicando-se com o mouse em um teclado virtual, o programa-espião não terá meios de obtê-la.

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Teclados Alternativos

Um teclado padrão é fisicamente grande, como cada tecla tem que permanecer grande bastante para ser apertado facilmente através de dedos. Foram propostos outros tipos de teclados para equipamento portáteis pequenos onde um teclado padrão é muito grande. Um modo para reduzir o número de teclas é usar o método “chord” (ou corda, em inglês), que é apertando várias teclas simultaneamente. Como um exemplo, o teclado de GKOS, que foi projetado para dispositivos sem fios pequenos. Outras alternativas mais alternativas é um tipo de controlador de jogos, como o AlphaGrip, também é usado como um modo para introduzir dados e texto.

Anexo:

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